Participei de uma degustação dos bons vinhos chilenos Arboleda Sauvignon Blanc, Pinot Noir e Carmenère, que contou com a presença da enóloga da vinícola Carolina Herrera (engenheira agrônoma com especialização em frutas e vinho).
Arboleda é um projeto pessoal de Eduardo Chadwick, um dos protagonistas da revolução vitivinícola no Chile. Pra quem tiver interesse a revista Adega fez uma ótima entrevista com ele, segue o link. Projeto desenvolvido no Vale do Aconcágua (Chile), com o objetivo de produzir rótulos de alta qualidade, os chamados vinhos de boutique; todos varietais, respeitando as propriedades das uvas, sua seleção cuidadosa e o terroir característico.
A importação é da Expand
Arboleda Sauvignon Blanc – safra 2011 – branco – só tenho uma coisa a dizer: provem esse vinho! De uma intensidade aromática inebriante. Sua produção próxima ao Oceano Pacífico, as uvas colhidas manualmente nas primeiras horas da manhã, a fermentação em tanques de inox (só 2% do suco fermentou em barricas de carvalho francês), deram-lhe uma riqueza de aromas e complexidade de sabores impressionante. Frutado, com notas cítricas, minerais. Muito frescor, mineralidade, boa acidez e cremosidade deliciosa. Gradução: 13,5%. Temperatura para servir: 8 a 10 graus. Repito: provem esse vinho! Harmoniza com frutos do mar, peixes e ostras frescas.
Arboleda Pinot Noir – safra 2011 – tinto – um bom Pinot Noir que fermentou em tanques abertos e depois foi envelhecido por 12 meses em barricas de carvalho francesas. Aromas de frutas frescas, em especial cereja madura, com o toque levemente defumado dado pelo envelhecimento nas barricas. Na boca tem complexidade, persistência. A acidez é delicada com taninos suaves. É um bom coringa para harmonizações com pratos diversos, desde que não muito temperados. Graduação: 14%. Temperatura para servir: 14 a 16 graus.
Arboleda Carmenère – safra 2010 – tinto – houve um grande trabalho manual para extrair ao máximo cor, taninos e aromas das peles das uvas Carmenère; contribuindo com a estrutura e aromas desejados ao vinho. Foram 25 dias de maceração e depois 60% da mescla foi levada para um envelhecimento de 12 meses (46% em barricas novas de carvalho americano e 54% em francesas). Um vinho que representa fielmente as características da Carmenère. Aromas frescos de amora, um toque apimentado e as notas de café, baunilha, madeira e fumo dados pelos barris. É frutado, tem um toque picante e grande persistência na boca. Harmoniza com pato, cordeiro, caças assadas ou grelhadas, cozidos de carne com molhos escuros e bem condimentados. Ou seja, é um vinho que domina a comida se ela não for igualmente encorpada e cheia de estrutura.
A degustação foi muito bem acompanhada por criações do chef Erick Jacquin na sua La Brasserie
Vocês estão de parabéns, nós aqui da agência sempre pegamos um dia do mês onde cada um traz um vinho de uma certa região pré determinada, e fazemos um happy hour bem bacana de entrosamento da equipe. e sempre olhamos seu blog para nos inspirarmos nas próximas edições. Você pode conferir as fotos das brincadeiras em nosso site https://www.7cosocial.com