Eis mais uma imperdível – os Caminhos de Pedra, mais uma boa que os queridos Terra Nostra, deixaram de legado. Por iniciativa privada, vários moradores do local resolveram restaurar as antigas construções em pedra e madeira e assim perpetuar a história da chegada de mais uma leva de imigrantes italianos que se instalaram perto de Bento Gonçalves. Onde quer que você passe é recebido com carinho e levado a conhecer as particularidades de cada propriedade.
Primeira parada foi a deliciosa Casa Bertarello de 1880 (a fachada está na primeira foto) que abriga o saboroso restaurante Nona Ludia. Um restaurante típico colonial italiano com aquela saborosa sequência: capeletti in brodo, saladas, a polenta e o queijo fritos (veja minha perdição ao lado) e depois macarrão (fresco feito na casa e delicioso) com vários molhos, carnes (galeto principalmente). Enfim, tudo que é muito light e deve ser consumido sem moderação.
Depois fui à Casa do Tomate e do Refrigerante Natural, onde pudemos ver o processo de transformação do tomate em diversos produtos e também provar a Gasosa – precursora dos refrigerantes, elas são produzidas com fermentação natural e sem uso de conservantes químicos. (o gosto é estranho pacas! mas precisa experimentar, né?)
Então cheguei na lindinha Casa da Ovelha, onde conheci os queijos e outros produtos feitos a partir do leite delas. Compre e coma na hora o iogurte natural com geléia de amora. Outra dica legal, mas essa dá prá trazer pra casa é o doce de leite.
Mais uma construção fascinante é a Casa do Artesanato. Curiosidade: essa casa pertencia à família Dal Pizzol e foi construída por volta de 1910 em Farroupilha, uma cidade próxima. Foi desmontada e transportada para os Caminhos de Pedra.
Depois veio a Casa das Massas, Restaurante e Tecelagem – Casa Vanni, construída em 1935. Ao lado a tecelagem que funciona no porão da casa, onde artesãs trabalham em históricos teares artesanais. No local também funciona uma loja onde você pode encontrar peças incríveis (mantas, tapetes, cachecóis, jogos americanos,etc.)
Então cheguei na lindinha Casa da Ovelha, onde conheci os queijos e outros produtos feitos a partir do leite delas. Compre e coma na hora o iogurte natural com geléia de amora. Outra dica legal, mas essa dá prá trazer pra casa é o doce de leite.
Mais uma construção fascinante é a Casa do Artesanato. Curiosidade: essa casa pertencia à família Dal Pizzol e foi construída por volta de 1910 em Farroupilha, uma cidade próxima. Foi desmontada e transportada para os Caminhos de Pedra.
Depois veio a Casa das Massas, Restaurante e Tecelagem – Casa Vanni, construída em 1935. Ao lado a tecelagem que funciona no porão da casa, onde artesãs trabalham em históricos teares artesanais. No local também funciona uma loja onde você pode encontrar peças incríveis (mantas, tapetes, cachecóis, jogos americanos,etc.)
Conhece? Não o cara em pose de xis, a casa de pedra atrás dele. Essa casinha totalmente em pedra irregular construída em 1880, serviu de locação para o filme brasileiro que concorreu ao Oscar: O Quatrilho. A propriedade é bem grande e possui várias outras construções interessantes, foi construída por Giovanni Strapazzon e continua nas mãos dessa família. Lá você pode aprender o processo artesanal da elaboração do vinho e ainda degustar e adquirir uma série de produtos coloniais: queijos, embutidos, vinhos, conservas, etc. Dá também pra fazer uma bela foto à moda antiga com vestimentas típicas do imigrante italiano. Quem sabe Mezenga e Berdinazzi?
Outro lugar maravilhoso, foi a Casa da Erva-Mate que pertence à família Ferrari (não a dos carros). Lá fui recebido pela simpática proprietária que nos mostrou o processo de produção artesanal com os tradicionais soques movidos à roda d`água.
Depois ela me introduziu ao fantástico universo do chimarrão. Desde que cheguei ao Rio Grande do Sul fiquei fascinado com a forma como essa bebida quente acompanha o gaúcho. Você anda em qualquer rua e vai ver alguém com uma garrafa térmica e todos os apetrechos para o líquido com erva-mate. É como se os paulistas andassem com a cafeteira embaixo do braço perto de casa, na Pça da Sé ou na Av. Paulista.
Antes de ser introduzido a esse universo, obviamente tive de ler os mandamentos. Abaixo estão eles, para quem já quiser aprender. Eu gostei da experiência, não é tão amargo quanto eu imaginava e vale muito a curtição.
Antes de ser introduzido a esse universo, obviamente tive de ler os mandamentos. Abaixo estão eles, para quem já quiser aprender. Eu gostei da experiência, não é tão amargo quanto eu imaginava e vale muito a curtição.
>A erva que mais gosto é da Familia Ferrari!
abs,
Nina.
>Bom saber. Eu gostei, mas foi a primeira vez que tomei e não tenho comparação com outras.
>Essa viagem tá de fazer inveja!
Ano passado tomei um chimarrão aqui mesmo, minhas cunhadas são gaúchas e trouxeram todo o aparato. Gostei muito, também pensei que fosse mais amargo (se bem que parece depender de alguns fatores). O mais legal é que me deu um certo “barato”: desatinei a rir sem parar, rs.
>Que viagem maravilhosa!
Desejo um feliz 2008!
>Que lindas as casas! Continuação de boa viagem e um excelente 2008. 🙂
>puxa, cada lugar gostoso, heim?!?
>Não tô acreditando que estive aí ano passado e não fiz o Caminho das Pedras. Ih, acho que vou ter de voltar de novo. Que sacrifício, hein?? Ahahahah….
Bjs
Andréa
>Luna a Erva-Mate foi passada aos gaúchos pelos índios (bugres). E em matéria de produto natural. Eles sabem de tudo né?
Cris do Mix pra você também um super 2008
Suzana as construções realmente são belíssimas e um grande 2008 para você também.
Cris Couto põe gostoso nisso. Os lugares e ao carinho das pessoas foram inesquecíveis.
Andréa faça esse imenso sacrifício que vale muito à pena. Não sei se já foi, mas não perca também o Vale dos Vinhedos e a visita às vinícolas.
>O caminho reflete o que quero para minha vida em 2008: uma vida mais simples e mais feliz!
bjs
>que delícia essa viagem, hein? Estou com água na boca. Fora que eu amo o capeletti in brodo e o sagu com creme, que estão em praticamente todas as refeições no Rio Grande do Sul. Beijo e feliz 2008
>Foi uma delícia mesmo, e vamos ter uma fotinho do sagu com creme, sim. Super ano pra você também Ale Blanco.
>gostei das informações…alessander sabe cá em Portugal à um restaurante que se chama Chimarrão que serve o rodizio…beijinhos doces
>Saudades da minha viagem!!!! Passseamos tb por todos estes lugares, lembro que tivemos que aguradar as ovelhas atravessarem, meu filho ficou doido, queria pegar uma ovelhinha de qq jeito!
O iogurte adoramos, o refri esquisito…relembrei, adorei!
Beijinhos,
>Legal e feliz ano novo atrasadérrimo.
>Roteiro excelente! Dá vontade de fazer. As fotos estão ótimas!
Tudo de bom! Vc é o cara.
Davi Silva
Nunca treze à mesa
>Cozinhar com os anjos eu não sabia não. Também aprendi esta. Fica em que lugar o restaurante Chimarrão?
Que bom Laurinha que também passou por essa experiência e pôde relembrá-la.
Agdah desejos bons nunca são atrasados. Agradeço e retribuo.
Davi que bom que gostou.
>Apareci para aumentar o número de Crises nestes comentários hehehe Alessander, apaixonante esta sua viagem, e sua associação ao filme de mesmo nome que revelou as belas casas da Toscana, foi perfeita. As de madeira e as de pedra são fascinantes, parece outro país… 🙂
>Com certeza Cris é tudo muito lindo. Uma viagem ao Rio Grande do Sul nos mostra um outro Brasil. Aliás, acho que isso é o que o Brasil tem de melhor. Em cada canto uma surpresa.
>Ale, que delícia de viagem! E tão perto e acessível de todos nós! Obrigado por dividir conosco.
>Que bom que gostou Tomás. E obrigado pela dica do Cuecas que deu no seu blog.
>Nossa, essa casa de madeira de dois andares me fez voltar a minha terra natal, que nao era no RGS, mas foi fundada por gauchos e tinha esse estilo germanico {itarare, na fronteira de SP e PR]. beijo,
>Que legal Fezoca! É bom de tão longe poder relembrar dessas coisas, né?
>adorei o modo carinhoso como se referiun aos nossos costumes no Rio grande…de fato recebe-los com mate e o mesmo que dizer seja bem vindo!!!!fico muito emocionada com nossa cultura e me satisfaz saber que tenha gostado de tomar nosso chimarrao e ter entendido o espirito de saborea-lo…um grande abraço!!!!
>Obrigado Márcia. Nós é que ficamos muito felizes por uma recepção tão calorosa.