Mendoza é um estado de espírito, acredito que algumas cidades do mundo possuem essa característica particular. Assim, como não dá pra viajar a Paris sem permitir que o brilho dourado das luzes nos enleve; é impossível viajar a Mendoza sem aceitar que o tilintar das taças de vinho nos conduzam. Imperdíveis essas Dicas de Mendoza!
A província argentina é uma das maiores regiões vinícolas do mundo. Com mais de 1.500 vinhas espalhadas ao longo das três principais áreas produtoras – Luján de Cuyo, Valle de Uco e Maipú. Então, por aí dá pra entender porque o vinho faz parte do estilo de vida dos mendocinos e viajantes.
Ninguém tem pressa quando saca uma rolha ou gira uma screw cap. Aliás, a pressa é inimiga desse líquido fermentado a partir das uvas. O bom vinho respeita o tempo das coisas. Por isso, a maioria das pessoas entende que é preciso uma pausa, um respiro para devida apreciação.
O decanter existe, inclusive, para permitir que vinhos e seres humanos se abram.
As conversas podem ser macias, redondas e leves ou, pelo contrário, profundas, tânicas e complexas.
Acontecer entre amigos cultivados ao longo de uma vida ou então com pessoas “íntimas” que nunca se viram antes.
Cores sedutoras, bouquet floral ou frutado intenso, talvez conduzam casais por noites de degustação mútua.
Enfim, o estado de espírito não é apenas o vinho em si mas, principalmente, o desenrolar da bebida.
Dicas de Mendoza – Riccitelli Wines
Dicas de Mendoza
Claro que nem só de vinhos vive Mendoza. Para os apaixonados por montanhas lá estão os Andes, prontos para entreter. Na cidade arborizada, repleta de praças e vidas acontecendo lá fora, é possível caminhar e igualmente relaxar apreciando a paisagem à sua volta.
O parque General San Martín, por exemplo, é uma extensa área verde para atividades ao ar livre. Possui lagos, chafarizes, parques infantis, área de piquenique e claro, estamos na Argentina, espaço para churrasco.
Há igualmente, zoológico, Museu de Ciências Naturais e Antropológicas, o Estádio Provincial Malvinas Argentina e a Universidade Nacional de Cuyo – tudo dentro do parque.
No domingo visitei uma feira com muitos artesãos e produtores locais.
Meu Airbnb, na calle Martín Zapata, foi perfeito, rua tranquila o suficiente e apenas a duas quadras da Avenida Arístides Villanueva, onde o agito acontece em bares, cafés e restaurantes espalhados de ponta a ponta.
#ficaadica Sarmiento e Belgrano são outras duas avenidas a se percorrer quando o assunto é restaurante.
Nessa viagem, espero fazer outras para lá, não foquei em restaurantes e bares do Centro de Mendoza, mas tem muita sugestão boa a seguir, que merece a visita.
Importante
O clima de Mendoza é desértico, mesmo que você não perceba terá que cuidar de beber muita água, bem como de proteger nariz, olhos, pele e cabelos com hidratação.
Então, entre as principais Dicas de Mendoza na mala leve hidratante potente para corpo e rosto, soro para o nariz, colírio lubrificante e protetor labial.
Dicas de Mendoza – Paloma Bakery
Comidinhas
Paloma Bakery
O lugar que mais amei frequentar foi a Paloma Bakery (Arístides Villanueva 641). Bati ponto mesmo, o pessoal já até me conhecia.
Um jardim super agradável pra pegar o sol da manhã. Café bem tirado, deliciosa medialuna, scone de queijo, alfajor, além de doces (bolo de cenoura com cream cheese) e sanduíches especiais.
Pra melhorar, a simpatia da Ana, que estava estudando português; bem como a do Marcelo, que finalizava as medialunas com tanto cuidado que me fez ter vontade de comer várias; além de muita gente jovem empenhada em atender bem.
Dezato Postrería
Confeitaria mais ao estilo da pâtisserie francesa, a Dezato Postrería oferece doces bem apresentados como:
Caramel Apple – mousse de caramelo com compota de maçã e biscoito crocante.
Bubble – Mousse de doce de leite recheada de ganache de chocolate.
Intreccio – mousse de frutas vermelhas e ganache de chocolate branco.
Harry´s
O que gostei do Harry´s foi a vitrine recheada de empanadas diversas recém assadas e suculentas, convidando para comer num final de tarde. Só pegar, pagar e sair andando.
Chacras de Coria
Antes de mais nada, essa é daquelas Dicas de Mendoza imperdíveis, visite esse pequeno distrito do departamento Luján de Cuyo, que fica apenas a 13km da capital Mendoza.
É um lugarzinho com estabelecimentos cheios de charme, que são descobertos durante uma caminhada despretensiosa.
O Teatro Leonardo Favio apresenta projetos artísticos comunitários. A arte começa na parte exterior com amplas pinturas de motivos circenses pelas paredes.
Mais, escondidinho o Teatro Plaza Paradiso, atrai pelos seus projetores de cinema antigos colocados na área exterior. É possível apreciá-lo na Plaza Paradiso tomando um saboroso sorvete de doce de leite do Helados Michel.
Uma feirinha de antiguidades, novos artistas e produtores artesanais é opção de passeio no domingo.
Esta região, igualmente, concentra algumas bodegas abertas ao turismo e uma importante quantidade de museus e locais históricos. Além de ser um polo gastronômico.
Dicas de Mendoza – Chapas de Coria
Chapas de Coria
Falando em lugarzinhos escondidos, esse é um achado, cheio de charme com cenário único na calle Mitre em Chacras de Coria.
Num fundo de quintal, fumaça. Atravessando a rua, pequena placa indica comida num lugar com chapas metálicas e ferro, que parece uma oficina.
Mais um pouco, caminhando sobre pedregulhos, aparecem mesas e cadeiras rústicas em ferro e madeira. O conjunto traz um ar despojado e compõe com os demais objetos rústicos, dispostos de maneira displicente, uma atmosfera de bom jeito de viver.
O local é obra do artista Juan Estrada Argerich, que montou por lá seu atelier de serigrafia, abrindo também espaço para outros criadores, produtores e produtos, inclusive comestíveis
Durante a semana funciona como atelier de serigrafia e aos fins de semana, o multiespaço abre como um restaurante. Vegetais e carnes são assados no quintal num fogão à lenha.
Entre as Picadas do restaurante Chapas de Coria (porções para compartilhar) – hommus, queijos, cogumelos, azeitonas e vegetais assados, acompanhados de pão.
Dicas de Mendoza – La Gloria Mercado
La Gloria Mercado
Me apaixonei! Lugar delicioso em Chacras de Coria, descolado, preço justo, bom atendimento. Pra comer lá ou levar pra casa. Gostei tanto que voltei!
Você escolhe seu vinho argentino na adega, entre caixas e prateleiras, todos com etiqueta de valores e pode contar com a ajuda do sommelier Marcelo Lopez.
Pede uma tábua de embutidos artesanais, são várias opções, fatiados na hora, numa máquina estilosa da Berkel e queijos de pequenos produtores; acompanha pão da casa.
Há também lanches caprichados (Los Tostones), feitos com base de focaccia. Entre eles: Jamón serrano, tomate e queijo sardo; bem como, Queijo Stilton, Batatas ao alecrim e pasta de azeitonas. Criações do chef Federico Ziegler.
Muitos potes de conservas, produtos de mercado e ainda uma parte de bazar com itens pra casa, completam o estilo desse lugar único que é o La Gloria Mercado (dá uma olhada na foto do restaurante).
Dicas de Mendoza
Vinícolas para visitar em Mendoza
Onde almoçar em Mendoza
Riccitelli Wines – Visita e Almoço
Sobre uma experiência incrível num cenário pitoresco. Que degustação especial nessa vinícola boutique! Que recepção exclusiva da Veronica Riccitelli e que vinhos únicos os da Riccitelli Wines, obras do grande e irreverente enólogo Matias Riccitelli.
Os incomparáveis Bonarda e Sauvignon Blanc não vão para o Brasil, mas muito do portfólio é importado pela Wine Brands. Vale provar o da Casa Tinto e os da linha Kung Fu elaborados em ânforas, forma milenar de preparar vinhos.
E quem pensa que vinho só vai pro barril, há tanques de inox, ânforas, ovos de cimento,…. os estudos não param . Ah! E esses rótulos! Geniais. Essa degustação é daquelas Dicas de Mendoza imperdíveis!
Choveu na noite anterior, o frio era intenso, a neve congelou os Andes. Durante o dia a neve derreteu e a água que desce dos Andes é fundamental para o abastecimento de toda a região de Mendoza.
Almoço
A vinícola tem um bistrô comandado pelo chef Juan Ventureyra, que valoriza pratos de base vegetal, com ingredientes da própria horta ou de produtores locais.
Pratos com carne igualmente fazem parte do menu mas, a base é vegetal, lembrando que Mendoza é um lugar desértico, sem pastagens e bois.
O menu é elaborado a fim de harmonizar com os vinhos ousados produzidos na bodega.
Infelizmente eu não almocei por lá, porque tinha outro compromisso, mas está na minha lista da próxima viagem.
Enfim, tenho certeza que será um passeio tão instigante ao paladar quanto o provocado pelos vinhos.
Bodega Alandes
Boa surpresa conhecer a Bodega Alandes do enólogo e empresário Karim Mussi.
Karim é um dos principais produtores do Valle de Uco e em 2013 abriu as portas da centenária casa de taipa, na região histórica de Maipú. A adega, por exemplo, é de 1904.
Sua intenção ao abrir para visitas a Bodega Alandes, era receber os amigos com rótulos mais exclusivos e edições limitadas, proporcionando aos visitantes uma experiência personalizada.
É isso que acontece ainda hoje, a visita e as degustações são exclusivas e limitadas. Muitos dos vinhos só podem ser bebidos lá. Reservar é mais do que necessário. Enfim, o lugar é um charme.
Alandes significa algo como “Ao longo dos Andes” e expressa a vontade do enólogo de utilizar uvas de vários parreirais ao longo dos Andes, uma alta gama de vinhas de altitude, sem limitar-se a uma região específica.
A atenciosa Julia Catelen conduziu o tour pela bodega e a selecionada degustação: Concrete Tank Red Blend 2021, Paradoux White Blend 2015, Malbec 2020 – Uco, Malbec 2020 – Calchaqui, Paradoux Blend, Cabernet Franc 2020 e El jardin de Los Caprichos No. 07 (Pechando el Elefante) 2018 – são muitos os caprichos desse Pinot Noir inesquecível.
Ótima indicação da Karene Vilela (CEO) e José Luiz Ferrazzo Neto (Diretor Comercial) da Portus Cale, que importa para o Brasil alguns vinhos da Bodega Alandes.
Salentein – Visita, Almoço e Hospedagem
Grandiosa é um bom adjetivo para descrever a bodega Salentein no Valle de Uco. São 800 hectares de vinhedos (cada hectare corresponde a 10 mil metros quadrados ), bem como 11 milhões de litros de vinhos produzidos.
Enquanto se caminha pelos vinhedos em direção à bodega, observando os Andes ao fundo, impossível imaginar o que o prédio, aparentemente pequeno, nos revelará. Nove metros abaixo do solo a cava, uma construção monumental que abriga, entre outras coisas, 5 mil barricas de carvalho francês.
O espaço foi construído como uma catedral, seu piso de pedra é desenhado com a rosa dos ventos com cada uma das extremidades orientadas para os pontos cardeais. Assim, a acústica é perfeita, tanto que na “catedral do vinho” existe um piano e concertos são realizados de tempos em tempos.
Falando em cultura, a bodega fundada pelo holandês Mindert Pon, possui obras de artistas espalhadas por todos os lados. Há, inclusive, uma galeria de arte aberta para visitação.
A degustação especial aconteceu numa ampla sala, que parecia fazer parte do subterrâneo de um castelo. A imponente mesa de travertino de mais de duas toneladas esperava a mim e outros convidados com taças prontas para provocar alegria. Pelas paredes, de cima a baixo, garrafas de vinho.
A linha Primus Malbec, Cabernet Sauvignon, Chardonnay e Pinot Noir contém os vinhos ícones da vinícola.
Restaurante
É preciso fazer reservas no restaurante para provar o menu de quatro tempos harmonizado com vinhos da Salentein.
Pra começar um saboroso Biscoito de Queijo defumado em cinzas de cebola, coberto com telha de pimentões, harmonizado com Espumante Blanc de Blancs Brut Nature.
Entre as cinco entradas, escolhi, sem arrependimento, a caprichada Empanada Cuyana harmonizada com Numina Pinot Noir.
No prato principal, um suculento Ojo de Bife, muito bem preparado, que harmonizava com o Primus Cabernet Sauvignon.
Por fim, outra grata surpresa, o Vulcão de Doce de Leite feito com massa de amêndoas.
Hospedagem
Quem quiser aproveitar mais tempo por lá, basta hospedar-se na Pousada Salentein com arquitetura tradicional das fazendas de Mendoza.
A pousada conta com restaurante próprio que serve todas as refeições.
+ Dicas de Mendoza
Finca Sophenia
Instalada em Gualtallary, distrito do departamento de Tupungato no Valle de Uco, a Finca Sophenia nasceu de uma história de amizade.
Sophia e Eugenia sempre foram grandes amigas, desde a infância. Amizade que levou seus pais, igualmente, a se tornarem amigos.
Roberto Luka, pai de Eugenia, durante sua carreira no mundo do vinho, foi diretor de grandes bodegas, bem como presidiu a Wines of Argentina, sendo eleito empresário do ano em 2016.
Em 1997, quando decidiu comprar sua própria finca (propriedade com vinhedos) em sociedade com o pai de Sophia, batizou-a então de Sophenia – um blend dos nomes das duas amigas.
Bodega
Apenas em 2002 aconteceu a estréia da bodega (vinícola), que começou então a produzir os vinhos próprios da Sophenia, comercializados a partir de 2004.
A companhia exporta 70% dos rótulos para 25 países. Hoje Eugenia Luka, está à frente da bodega junto com seu pai.
Na deliciosa visita à Sophenia conduzida pelo Marcelo, fui recebido, pouco antes de percorrer os vinhedos, com um refrescante Altosur Sauvignon Blanc 2021.
No começo da visita pela vinícola, ao lado dos tanques de inox, uma taça de Malbec Sophenia State Reserva 2020 me esperava.
Partimos então para um intimista bar de vinhos. Os poucos assentos ladeados por uma ampla adega e pilhas de barris de carvalho.
Confesso que bebi: Sophenia State Reserva Merlot 2020, Sophenia Synthesis Cabernet Sauvignon 2019 e Sophenia Synthesis The Blend 2018 (Malbec, Cabernet Sauvignon e Merlot – 14 meses em barrica – 40% barrica nova).
São todos grandes vinhos, mas meu coração bateu mais forte pelo The Blend 2018. Se você não conhece os rótulos da Sophenia, eles chegam ao Brasil pela World Wine.
Obrigado Deco Rossi e Wines of Argentina pela colaboração.
Altos Las Hormigas
Antes de mais nada, quem conhece a história por trás dos vinhos que bebe, com certeza irá degustá-los de forma diferente.
Bem antes da viagem, o projeto Altos Las Hormigas me foi apresentado no Brasil pelo Deco Rossi, embaixador da marca por aqui.
Na visita em Mendoza, Estefy Lit (Gerente de Exportação), comandou um atencioso passeio pela propriedade, bem como uma degustação de boa variedade de rótulos.
Em 1995, os italianos Alberto Antonini, reconhecido enólogo da Toscana e o empresário Antonio Morescalchi começaram a pesquisar áreas na região dos Andes e decidiram então investir em Mendoza tradicional região vitivinícola Argentina, conhecida pelas grandes altitudes e clima desértico.
O objetivo sempre foi criar vinhos que expressassem o terroir, especialmente do Malbec. Foram anos de estudos e tentativas, encontraram parceria perfeita com o engenheiro agrônomo PHD em terroir Pedro Parra.
Mapeamento
Parra mapeou (mapeou mesmo! Eu vi os desenhos e mapas) com precisão cada pequena parte da propriedade, dividindo-a em lotes com características específicas de solo.
Da mesma forma levaram em conta toda a natureza vegetal e animal em seu entorno. As formigas foram um desafio tão grande, por sua agressividade contra as videiras, que eles resolveram batizar a bodega como Altos Las Hormigas.
A partir de todo esse trabalho, os vinhedos se inseriram na paisagem e não o contrário. Então, os vinhos ganharam a certificação de orgânicos, respeitando também os ciclos lunares e ferramentas científicas combinadas a intuição e experiência dos profissionais envolvidos.
Muitos tanques são de cimento, como nos primeiros tempos, alguns ficam sob a terra. O foco é a fruta, por isso não usam barril, no máximo utilizam Foudres ( grandes barris) que não foram tostados por dentro no sistema de produção.
A importação é feita pela World Wine.
Norton – Visita e Almoço
Nessa viagem tive a oportunidade de aprender muitas coisas sobre vinhos, a mais importante foi: o vinho na taça é resultado direto da qualidade das uvas no solo. Dessa forma, o engenheiro agrônomo e o enólogo precisam trabalhar afinados.
Na Bodega Norton, minha visita começou pelos vinhedos, acompanhado pelo engenheiro agrônomo, Clodomiro Graffigna. Um grande aprendizado ouvir o especialista falar sobre as características do terroir e inclusive, ter a possibilidade de entrar num buraco para visualizar as partes que compõe o solo.
Em seguida, grande aula com o enólogo Hernan Scarel, caminhando pela produção, adega e, enfim provando vinhos numa degustação exclusiva.
Destaque para a linha Perdriel que expressa o terroir da região e Gernot Langes, em homenagem ao fundador da Bodega Norton, mais conhecido por sua empresa de cristais Swarovski.
Almoço
Antes da visita, menu de três tempos harmonizado do chef Santiago Maestre.
Destaque para o macio Brasato (carne cozida no vinho) com cobertura de massa assada, leve e crocante, temperada com parmesão e ervas frescas.
Obrigado Laura Serra (Gerente de Turismo e Hospitalidade) pela atenção dos profissionais na Bodega Norton. Wine Brands importadora por me ajudar com a organização da visita.
Bodega Lagarde – Visita e Almoço
Fundada em 1897, a Bodega Lagarde foi adquirida em 1969 pela família Pescarmona, e hoje é liderada pelas irmãs Sofía e Lucila Pescarmona, terceira geração, além do enólogo Juan Roby.
A filosofia da empresa, que foca numa gestão sustentável, respeito às pessoas, comunidade e meio ambiente é “Lograr la excelencia cosecha tras cosecha” . Ou seja, conquistar a excelência a cada colheita.
O vinho ícone da Bodega Lagarde é o Henry Gran Guarda nº 1, produzido a partir de 1990 com uvas selecionadas e longo tempo de maceração. Envelhecido por dois anos em tonéis novos de carvalho francês e então mais um ano de espera na garrafa até sair pro mercado.
O potente, aromático e complexo 2018 que provei leva 56% Malbec (Gualtallary) , 12,5% Cabernet Sauvignon (Gualtallary) e 31,5% Cabernet Sauvignon (Perdriel, Luján de Cuyo).
Almoço
Num casarão do século XIX com ambiente elegante e igualmente descontraído, encontra-se o restaurante Fogón “cocina de viñedo”.
Menu de 7 tempos harmonizado com vinhos
Beterraba em várias texturas, inclusive sorvete + homus de ervilha.
Cavatelli, abóbora, crocante de queijo, azeite com ervas.
Pato defumado com couve de Bruxelas, abóbora, erva doce.
Mignon na parilla, azeite de alho, sal e alecrim, cogumelos, alho poró e creme de cítricos.
Sorvete cítrico com salsão.
Torta de maçã com mascarpone – sorvete de Caramelo Salgado.
Café e macaron.
Enfim, os Vinhos
Guarda Chardonnay 2021
Cabernet Sauvignon 2004
Primeras Viñas Malbec Luján 2019
Henry Gran Guarda nº 1 – 2018
Espumante Blanc de Noir Millésime 2017
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Agradecimento Château de Jane .