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Quem foi na Expovinis percebeu que havia Brasil por todos os lados. Uma coisa ficou clara: as vinícolas estão levando o assunto a sério. A regulamentação e as leis de mercado começam a funcionar e quem não se adequar corre o risco de ir pro vinagre. Fiquei impressionado com a quantidade de expositores nacionais e se você tiver o trabalho de acompanhar cada link que coloquei ficará impressionado também.
O projeto Vinhos do Brasil, coordenado pelo Ibravin ocupava os dois maiores stands da feira com espaços para várias vinícolas exporem seus produtos (veja a lista de associadas). Há toda uma estratégia de marketing do Instituto Brasileiro do Vinho para reposicionar os Vinhos do Brasil no mercado interno e iniciar o processo de construção de imagem da marca no exterior. O ícone da campanha é um saca-rolhas verde-amarelo com design dos irmãos Campana que foi lançado na feira do ano passado. Vale à pena acompanhar no site do Ibravin tudo que está sendo feito no sentido da profissionalização do mercado, conhecer as Regiões Produtoras e suas características. Na feira também havia o Brazilian Sparkling Lounge – promovendo os nossos espumantes que, como se sabe, já começam a ser reconhecidos no exterior.
Vinícolas maiores como Salton (que completa 100 anos), Miolo, Casa Valduga/Domno, Pizzato e Lídio Carraro tinham seu próprio espaço.
Os catarinenses organizados pela Acavitis apresentaram seus produtos em stand próprio com formato de semi-círculo.
Vinícolas do Vale do São Francisco associadas ao VASF também marcaram presença.
Ninguém aqui está dizendo que o vinho nacional de ontem pra hoje ficou cheio de estrelinhas e pontos. Aliás, estrelinhas e pontos não me comovem porque, além de servirem para aumentar os preços, refletem o gosto de quem as deu (e gosto é democrático, ainda bem!).
O fato é que todo o mercado que se organiza, se estrutura e troca informações evolui e essa é a questão mais evidente no momento do vinho nacional.