Já estive no Sancho Bar y Tapas algumas vezes e o ambiente alto astral do lugar sempre contagia.
O bar de tapas e cozinha espanhola tem decoração descontraída e aconchegante, com paredes de tijolos à vista e outras pintadas de preto, usadas como grandes lousas que apresentam as tapas (assim chamadas na Espanha) ou pintxos (como são chamados no País Basco) e ainda alguns poemas escritos em espanhol. Há cartazes, jamóns inteiros pendurados, velas e tantos outros detalhes que dão um toque especial ao lugar.
A música marca presença sem perturbar o papo. Artistas fazem performances pelo local e tem sempre alguém chegando ou partindo pelas cortinas vermelhas que dão para a rua. Creio que a felicidade reinante tem muito a ver com as sangrias que rolam soltas pelas mesas. A de Jerez, com certeza, esconde o segredo da felicidade. Experiência própria, depois de tomá-la você fica numa alegria!!!
Tapas & Pintxos estão devidamente acomodados em grandes pratos de porcelana branca sobre o balcão do bar, são cerca de 30 opções, todas com preço. Basta escolher, colocar no prato e o garçon marca no seu cartão magnético na hora. Sobre as fatias de pães: jamóm, chorizo, queijo manchego, entre outras coisas. Há também tortillas (um tipo de omelete alto com batatas) e croquetes como o de paella. O cardápio segue por sanduíches e pratos tradicionais da cozinha espalhola; mas o povo vai lá mesmo é para “tapear”.
Curiosidades
Vários nomes foram considerados pelos sócios antes de ‘batizarem’ o bar. O nome escolhido homenageia Sancho Panza, o personagem coadjuvante da mais famosa obra do espanhol Miguel de Cervantes, Dom Quixote de la Mancha.
A origem das tapas é secular e faz parte da cultura e da história da Espanha. Na versão mais conhecida, diz-se que pedaços de pão, fatias de jamón, chorizo, outro embutido ou queijo eram utilizados para cobrir, tapar as taças de vinho ou garrafas de bebidas. Assim, evitava-se que sujeira ou insetos caíssem no líquido precioso e essa função do aperitivo deu origem ao seu nome: la tapa.
A tapa consiste em um aperitivo apresentado em porção única e individual, servido ou não com uma bebida alcoólica. Na cultura moderna, seu consumo está associado a uma confraternização conhecida por “salir de tapas”, quando os apreciadores percorrem um circuito de diversos estabelecimentos voltados a essa culinária, provando as melhores receitas de cada um juntamente com uma caña – cerveja de barril de fabricação própria – ou uma taça de vinho, antes de seguir para o próximo.
Boa noite Alessander!
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