Chego ao final de minha trilogia com mais duas visitas etílicas. Salton e Chandon, o fato de ambas terminarem em on é mera coincidência.
A Chandon fica na estrada logo depois de Garibaldi e é difícil encontrá-la porque não tem placa (só na porta) e ela fica recuada. Na verdade vi a Chandon no dia que estava voltando do Vale dos Vinhedos. Tá vendo como voltei sóbrio!
A Chandon é um charme, o atendimento é o mais personalizado e o guia foi o que maior intimidade tinha com todo o processo. Pra começar ele disse: “Aqui elaboramos espumantes, não produzimos, não fabricamos”. Andamos por toda a empresa e por fim degustamos algumas borbulhas.
Diferente da Chandon francesa, a brasileira usa para elaboração dos espumantes o método Charmat (a segunda fermentação ocorre nos imensos cilindros de inox) enquanto que na França o método é o Champenoise ( a segunda fermentação ocorre dentro da garrafa, todos os dias as garrafas são giradas manualmente em 1/4 de volta e assim atingem suas potentes borbulhas).
Se eu tivesse que usar uma palavra para descrever a vinícola Salton eu usaria: poderosa. A construção impressiona, parece saída daqueles filmes de famílias poderosas rivais. Não sei porque, mas acho que tem um quê de: E o Vento Levou! (não parece que a Scarlett O’Hara vai descer essas escadarias com seus vetidões?)
A Salton fica no Distrito de Tuiuty, há uns 12 km depois da entrada de Bento Gonçalves. A imponência do lugar é de deixar boquiaberto. Primeiro o local de recepção das caixas de uva. O caminhões páram, põe as caixas com uvas nessa esteira. A caixa segue pela parte de cima, aí a esteira capota as uvas pra dentro desse grande recipiente de inox e a caixa vazia volta por baixo da esteira já pra dentro do caminhão que veio trazer as uvas. Show né!
Mas vamos entrando minha gente, lá dentro é uma cidade que tem nada menos do que 250 big reservatórios de inox para os vinhos e espumantes. Tem idéia? Parece uma jornada à cidade inoxidável do futuro.
Hora de um passeio pelo subterrâneo. Sim porque é no submundo do vinho que se escondem as preciosidades.Saúdeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
>Adorei essa sua foto “segurando” a taça de vinho! 🙂
Mito bonita esse vinicola. Eu nunca fui a uma vinicola brasileira. Tudo que sei, sao sobre as daqui. E sao bem parecidas. Acho que fazer vinho eh fazer vinho, em todo canto, neh? 😉
beijo e feliz 2008,
>Olá, Alessander. Muito bom seu blog. Grata surpresa que conheci vindo do QL. Gostei da concepção e do conteúdo, pelo menos do que pude ler até aqui.Abraços.
>Ssaúde Ale! Que viagem boa e surpreendente não?
bjs
>Que viagem deliciosa. Eu fiz uma viagem parecida há uns 10 anos atrás e não que me deu uma saudade imensa ao ler os seus posts?
Não vejo a hora das férias chegarem de novo pra voltar para as montanhas do Rio Grande do Sul.
Aproveito o post para parabenizá-lo pelo blog, sempre que posso dou uma passadinha. Um beijão
>A Salton também tem o método champnoise. Eles elaboram a espumante Evidénce assim 😉 Maravilhosa!
Parabéns pelo blog!
>Cecília se faz 10 anos, tá na hora mesmo de voltar ao Rio Grande do Sul, tudo melhorou muito.
É verdade Bárbara visitei também o local onde estão as garrafas de Evidénce.